O dólar passou nesta terça-feira dia 17 de Setembro de 2024 pela quinta sessão consecutiva de queda ante o real, retornando para abaixo dos R$ 5,50, em meio à expectativa de que o Brasil atraia mais recursos financeiros com a combinação entre alta de juros no país e corte de taxas nos EUA na próxima quarta-feira dia 18 de Setembro de 2024.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou com baixa de 0,39%, a R$ 5,488 na compra e a R$ 5,488 na venda. Já o dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) recuava 0,39%, aos 5.492,50 pontos.
Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,01%, cotado a R$ 5,5111.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,488
Venda: R$ 5,488
Dólar turismo
Compra: R$ 5,525
Venda: R$ 5,705
O que aconteceu com o dólar hoje?
A terça-feira foi marcada pela expectativa antes das decisões do Banco Central e do Federal Reserve sobre juros, ambas na quarta-feira. Em meio à cautela dos investidores, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil, ora acompanhando a alta no exterior, ora reagindo à perspectiva de que o diferencial de juros do país vai aumentar.
A terça-feira foi marcada pela expectativa antes das decisões do Banco Central e do Federal Reserve sobre juros, ambas na quarta-feira. Em meio à cautela dos investidores, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil, ora acompanhando a alta no exterior, ora reagindo à perspectiva de que o diferencial de juros do país vai aumentar.
“Todo mundo está em compasso de espera pela decisão do Fed e do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). Às vezes o dólar acompanha o exterior e sobe, às vezes trabalha com a possibilidade de corte de 50 pontos-base de juros nos EUA, com alta de 25 pontos-base da Selic aqui”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
No fim da manhã, o dólar à vista ensaiou acompanhar o avanço visto no exterior, na esteira da divulgação de dados fortes sobre a economia norte-americana.
As vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,1% em agosto, resultado melhor que a queda de 0,2% projetada por economistas, enquanto a produção manufatureira subiu 0,9% no mês passado, acima do 0,3% projetado.
Neste contexto, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de R$ 5,5169 (+0,11%) às 11h44.
Durante a tarde, porém, pesou sobre as cotações a possibilidade de o Fed cortar os juros em 50 pontos-base na quarta-feira, e não apenas em 25 pontos-base, somada à expectativa de que o Copom suba a Selic em pelo menos 25 pontos-base.
Com isso, o dólar à vista marcou a cotação mínima de R$ 5,4783 (-0,60%) às 15h58, para depois encerrar pouco acima deste valor.
Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que um corte de 50 pontos-base pelo Fed não está totalmente precificado nos ativos brasileiros e, por isso, abriria espaço para o dólar seguir em queda ante o real.
“Um corte de 50 pontos ensejaria um ajuste mais forte no câmbio, porque ele não está 100% precificado. Se vier corte mais forte, há espaço para o dólar cair mais amanhã (quarta) e na quinta-feira”, comentou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.
No exterior, às 17h22, o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,27%, a 100,970.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024.
Post: G. Gomes
Via: Reuters
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