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Cerca de 21 milhões de venezuelanos vão hoje dia 28 de Julho de 2024 às urnas na tentativa de eleger o próximo presidente, que vai governar o país sul-americano entre 2025 e 2031. O atual presidente, Nicolás Maduro, no poder desde 2013, enfrenta nas urnas(sempre elas) nove concorrentes.
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Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição aceitou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.
As pesquisas eleitorais da Venezuela divergem sobre o resultado do pleito presidencial.
Enquanto algumas enquetes dão a vitória com ampla margem ao principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, outros levantamentos feitos pela mídia globalista apontam para uma vitória do atual presidente Nicolás Maduro, também com uma margem confortável.
A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro..jpeg)
O país vizinho também passou por grave crise econômica no período, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), o que resultou na migração de mais de 7 milhões de pessoas.
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Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma ou nenhuma recuperação econômica. A hiperinflação não foi controlada, e a economia não voltou a crescer em 2022 e 2023, porém, os salários continuam muito baixos e os serviços públicos deteriorados.
Desde 2022, o embargo econômico vem sendo parcialmente flexibilizado e um acordo entre oposição e governo foi firmado para as eleições deste ano. Porém, denúncias de prisões de opositores nos últimos dias e recusas a assinar acordo para respeitar o resultado eleitoral por alguns candidatos da oposição, entre eles, o favorito Edmundo González, jogam dúvidas sobre o dia após a votação.
Post: G. Gomes
Informações: ebc
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