Pelo segundo mês seguido, a economia brasileira apresentou tendência de “crescimento constante”, segundo relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nessa quinta-feira dia 14 de Janeiro de 2021. O levantamento da OCDE avalia o comportamento econômico dos países no enfrentamento à Covid-19 e cita o Brasil como destaque entre as nações emergentes e na comparação com as principais economias mundiais que integram a entidade.
No indicador principal composto (composite leading indicator – CLI), a avaliação do Brasil passou de 103,5 em novembro de 2020 para 104,2 em dezembro do ano passado, sendo que 100 representa uma média atribuída pela OCDE para a expansão do crescimento.
Assim como o Brasil, Canadá e o setor manufatureiro da China apresentaram tendência de “crescimento constante” no mês de dezembro. Países como EUA, França, Japão, Alemanha, Itália, Índia e Rússia tiveram tendência de “crescimento estável”, enquanto o Reino Unido mostrou “desaceleração contínua”.
De acordo com dados do Ministério da Economia, o impacto fiscal das ações federais de enfrentamento ao coronavírus somaram R$ 620 bilhões até dezembro de 2020. Desse montante, R$ 374,2 bilhões (60,3%) foram destinados à saúde e aos mais vulneráveis, por meio do pagamento do Auxílio Emergencial, por exemplo, que beneficiou mais de 69 milhões de brasileiros. Outros R$ 140,8 bilhões (22,7%) foram gastos para a preservação de empregos e apoio a empresas.
O Brasil é o não-membro com o maior número de adesões a instrumentos da organização. Dos 245 instrumentos, o Brasil já aderiu a 98, o equivalente a 40%, e aguarda autorização para adesão a outros 45.A preparação para o processo de acessão é conduzida pelo Conselho Brasil-OCDE, formado pela Casa Civil, Secretaria-Geral e Secretaria de Governo da Presidência da República e pelos ministérios das Relações Exteriores e Economia.
A entrada do Brasil na OCDE permitirá a melhoria do ambiente de negócios, mais investimentos no país e o desenvolvimento sustentável.
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