Uma parceria entre a Receita Federal e a Polícia Federal resultou no fechamento de um grande shopping do país. O motivo foi uma ação conjunta para desarticular uma quadrilha responsável por um esquema financeiro para pagamento de produtos eletrônicos ilegais no local.
Assim, a operação “Sign-Off” foi deflagrada na manhã desta quarta-feira dia 16 de Agosto de 2023, resultando no fechamento do Shopping Popular. Veja mais detalhes sobre essa ação em conjunto a seguir, bem como os seus desdobramentos.
Operação Sign-Off da Polícia Federal fecha Shopping popular
A ação ocorreu no início da manhã, no Shopping Popular de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Com a ajuda de 74 auditores-fiscais da Receita Federal, cerca de 180 policiais entraram no local e o interditaram. A operação visa cumprir dezenas de mandados de busca e apreensão.
A ação ocorreu no início da manhã, no Shopping Popular de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Com a ajuda de 74 auditores-fiscais da Receita Federal, cerca de 180 policiais entraram no local e o interditaram. A operação visa cumprir dezenas de mandados de busca e apreensão.
A ação se deu por conta de uma investigação das forças policiais, que constataram uma série de movimentações financeiras suspeitas no shopping. Assim, descobriram o esquema de uma quadrilha que operava no local. Seus integrantes eram responsáveis por fazer pagamentos de produtos eletrônicos estrangeiros vendidos em um mercado paralelo e ilegal desse tipo de item.
Com o apoio da Receita Federal, a Polícia Federal descobriu que a quadrilha movimentava altos valores dos comerciantes desses eletrônicos. O dinheiro, então, ia para contas de empresas de fachada, criadas como disfarce.
No total, estima-se que o grupo faturou mais de 120 milhões de reais com esse esquema ilegal. Agora a Polícia Federal está com o shopping fechado. Assim, tanto os funcionários quanto os clientes do local só poderão entrar nele após o fim das investigações.
Outros desdobramentos da operação
Além da ação da Polícia Federal que fechou o Shopping Popular, a operação Sign-Off tem ainda outros desdobramentos. Ao todo, estima-se o cumprimento de pelo menos 50 Mandados de Busca e Apreensão em diversas cidades do Mato Grosso. Outros estados também estão na mira.
Além da ação da Polícia Federal que fechou o Shopping Popular, a operação Sign-Off tem ainda outros desdobramentos. Ao todo, estima-se o cumprimento de pelo menos 50 Mandados de Busca e Apreensão em diversas cidades do Mato Grosso. Outros estados também estão na mira.
Nesse sentido, além de Cuiabá as forças policiais também atuarão em outras cidades mato-grossenses. São elas Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis. As investigações também apontam para a participação da quadrilha em Ribeirão Preto (SP) e Ponta Porã (MS).
O nome da operação, Sign-Off, é um termo em inglês associado ao fechamento e encerramento de atividades em geral. Ele faz referência direta ao objetivo das forças policiais de acaba com o complexo esquema financeiro de forma geral.
Como a investigação da Policia Federal levou ao fechamento do shopping
Este esquema estava sendo acompanhado pelas autoridades há mais de um ano e meio. Nesse período, foi possível constatar que a quadrilha encomendava os produtos eletrônicos do exterior. Para isso, dissimulavam sua origem e o objetivo da remessa.
Este esquema estava sendo acompanhado pelas autoridades há mais de um ano e meio. Nesse período, foi possível constatar que a quadrilha encomendava os produtos eletrônicos do exterior. Para isso, dissimulavam sua origem e o objetivo da remessa.
Em seguida, repassavam as mercadorias para vendedores e comerciantes em geral vendê-las de forma ilegal. E o pagamento que recebiam deles iam para contas de “empresas laranja”. Agora que o esquema foi descoberto, dezenas de nomes estão na mira dos policiais.
Conforme orientações do código penal, eles irão responder por diversos crimes. São eles o de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de capitais. Caso todos sejam comprovados, a pena para os acusados pode chegar a 20 anos de prisão.
Post: G. Gomes
Informações: n&c
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