Presidente do BC foi claro: Reclamações do governo afeta previsão de inflação.

 O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira dia 22 de Maio de 2023 que as divergências públicas entre a autoridade monetária e o governo federal estão entre os fatores que mantém a alta das expectativas para inflação.
“O ruído entre o governo e o Banco Central gerou uma incerteza em relação a capacidade do Banco Central de atingir os objetivos”, disse em palestra promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.
Além disso, segundo Campos Neto, há uma insegurança no mercado sobre a possibilidade de que seja alterada a meta de inflação. “O componente da incerteza da meta é predominante, a gente precisa ver como isso vai se desenvolver. Mas, eu acho que a gente tem elementos para começar a ver essa expectativa de inflação caindo”, acrescentou.
São previsões e nada mais
No entanto, o Boletim Focus desta segunda-feira traz uma redução na previsão de inflação do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu de 6,03% para 5,8% este ano. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.
O presidente do BC diz acreditar que aumentar a meta de inflação não traria efeitos positivos. “Mudar a meta agora para cima não geraria flexibilidade [para a política fiscal do governo]”, disse. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.
O CMN é formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.
Harmonia
Apesar de defender que a política monetária e a política fiscal devem ter “harmonia”, Campos Neto destacou que as ações do governo e do Banco Central têm diferenças importantes. “É importante separar o ciclo político do ciclo econômico. A gente precisa ter harmonia entre o fiscal e o monetário, mas nem sempre eles têm o mesmo ciclo. Intertemporalmente, os ciclos são diferentes. O tempo de efeito é diferente”, disse.
O presidente do BC disse ainda que não vê problemas em que a atuação da autoridade monetária sofra críticas, com as que foram feitas em diversas ocasiões pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente tem direito de entrar em um debate sobre taxa de juros que está acontecendo em vários outros países”, ponderou ao ser perguntado sobre o tema.
Campos Neto, entretanto, defendeu a atuação do BC, especialmente durante o ano passado, quando foi feita uma alta na taxa básica de juros para conter a inflação. “Se a gente não tivesse autonomia, o período de eleição brasileira teria mais volatilidade nos mercados. Óbvio que é difícil comprovar isso”, disse.
O governo não costa gastos e só aumenta o  custo do Poder público 
Esse governo como sempre só pensa em gastar, tudo que faz tem o viés da gastação por trás, não tem responsabilidade  ao gastar o dinheiro do contribuinte, para eles o que importar é se estabelecer para sempre no poder, praticando o populismo irresponsável, sem se importar com com a real classe trabalhadora.
Só tem uma saída para esse problema cronico no Brasil: E deixar o valor dos gastos muito menor do que a Arrecadação. Cortar impostos para facilitar abertura de Empresas e também a vida dos consumidores.
Post: G. Gomes
Informações: ebc
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Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

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