Polícia Federal prende suspeito de compartilhar imagens de abuso sexual infantil.

Policiais federais prenderam hoje dia23 de Julho de 2020, em flagrante, um homem de 30 anos suspeito de compartilhar imagens de abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

Ele foi detido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão da operação Abuso de Confiança, em sua casa, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Federal, o homem usava as conexões de internet dos locais onde prestava serviços para obter e compartilhar arquivos de fotografias e vídeos contendo os abusos sexuais com usuários da rede mundial de computadores.

Ele acreditava, segundo a PF, que conseguiria ocultar suas atividades criminosas. A polícia diz, no entanto, que foi possível identificá-lo através de técnicas especiais de inteligência e cruzamento de dados.

Todos os equipamentos apreendidos serão periciados para verificar se o homem também produzia essas imagens.

Este já é o quarto suspeito de compartilhar essas imagens preso pela PF no Rio de Janeiro em menos de 20 dias. A identidade do preso não foi revelada.

É crime armazenar ou divulgar fotos e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo

A Lei 11.829/2008, que atualiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aprimorou o combate à produção, venda e distribuição de pornografia infantil, bem como criminalizou a aquisição e a posse de material que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

De acordo com o artigo 241-A, quem “trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar” fotografia, vídeo ou outro registro que contenha conteúdos pornográficos envolvendo criança ou adolescente está sujeito a pena de reclusão de três a seis anos. Já o artigo 241-B descreve que quem “possuir ou armazenar” o mesmo material pode ser condenado a reclusão de um a quatro anos.

Às vezes, divulgam-se nos grupos vídeos pornográficos que a pessoa guarda pra si. É crime. Apague, faça denúncia anônima no Disque 100 ou vá a uma delegacia e faça um boletim de ocorrência“, orienta a delegada Aline Moreira.

Informações: Polícia Federal
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Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

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