Polícia Civil esclarece homicídio em Ji-paraná e prende os autores!

O crime apurado no inquérito 462/2019 é latrocínio. O crime ocorreu em 01/07/2019. A vítima foi Adiel Oliveira e Silva, cujo cadáver foi encontrado dois dias após jogado em uma área rural do Município de Ji-Parana. A vítima deixou esposa e dois filhos, também residentes em Ji-Parana. Segundo informações iniciais a vítima teria saído de casa com dez mil reais em espécie (posteriormente soube-se que eram cerca de trinta mil Reais).

A vítima tinha perfurações de faca no lado direito do corpo e foi esgorjada (cortada a garganta).
O carro da vítima, uma camioneta, foi encontrada também abandonada, em local diverso.

As informações iniciais, confirmadas agora, demonstravam que a vítima foi morta dentro do carro. A vítima trabalhava com comércio informal de cálculos biliares bovinos (pedras de fel). Ele comprava pedras de fel e revendia para outras regiões.

A INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil tomou conhecimento inicialmente do desaparecimento de ADIEL, pelo registro de ocorrência por parte de sua esposa, nas últimas horas do dia 01/07.

No dia 02/07/2019 foi encontrada a camionete da vítima abandonada, com sangue dentro, em uma área rural próxima ao bairro Capelasso. E no dia 03/07/2019 o cadáver foi encontrado também dentro de uma mata, mas próximo à estrada, em outro local da mesma região.

Foi constatado no local que os dois dispositivos telefônicos da vítima foram levados.

A POLITEC compareceu ao local para exame perinecroscopico.

Não sobrevieram novas informações úteis, nem mesmo por colaboradores anônimos.

Esse inclusive é o motivo pelo qual a Polícia Civil teve tanta dificuldade na apuração desse fato.

A partir de diligências de inteligência, contudo, conseguiu-se o número do provável contato com a vítima antes da morte. O contato ocorreu por mensagem no aplicativo WhatsApp. E a partir desse fragmento de informação, bem como, reconstruções hipotéticas da cena do crime, conseguiu-se avançar.

Descobriu-se ainda o roteiro provável do veículo da vítima e se identificou, por imagens de CFTV de comércio, um veículo VW Voyage de teto preto seguindo o carro da vítima.

Essas informações foram exaustivamente trabalhadas, para que se chegasse aos possíveis executores do crime.

Diante dos elementos já produzidos foi requerido ao poder judiciário as medidas de prisão temporária e busca e apreensão para três investigados. Um deles o principal suspeito até então. Os três estavam com paradeiro desconhecido, até mesmo por familiares.

O judiciário decretou as medidas (3a vara criminal) e a partir daí se iniciaram as pesquisas de inteligência para localização do paradeiro dos investigados.

O principal suspeito foi encontrado em uma área rural distante no município de Machadinho do Oeste, onde sequer há sinal de telefone. O indiciado usava o aparelho da companheira , na conta dele, para comunicar-se via WhatsApp com a família. Em sua casa também foi encontrado o veículo VW Voyage de teto preto que consta das imagens.

Ao ser preso e conduzido, após confrontado com todos os elementos em seu desfavor, esse indiciado confessou parcialmente o crime, imputando o ato de execução ao outro investigado que à época era adolescente.

Esse jovem, hoje maior de idade, foi encontrado em uma área rural no município de São Francisco do Guaporé, próxima à reserva Rio Cautario.

Nessa localidade também foi apreendido o aparelho celular que fez contato com a vítima no dia dos fatos, mesmo estando desligado há mais de quatro meses.

Também confrontado com os elementos indiciários, ele confessou o crime e deu detalhes da execução. Se prontificou inclusive a participar da Reprodução Simulada dos Fatos ainda hoje.

Como esse rapaz era menor de idade na época dos fatos, em razão da legislação brasileira, não será indiciado.

O crime foi cometido com o intuito de roubar a vítima, de acordo com a versão de ambos, configurando portanto o delito de latrocínio.

Um dos executores era amigo da vítima e tinha inclusive negociado com ela meses antes um veículo Corolla.

Ambos atraíram a vitima para a linha 94, com a proposta de vender a ela grande quantia de pedras de fel, e após esse engodo, ao embarcarem no carro da vítima anunciaram o roubo. Com a vítima fazendo menção em fugir, esfaquearam e esgorjaram rapidamente, se livrando do cadáver e do carro em seguida.

DESENROLAR DA INVESTIGAÇÃO

Agora, com a execução do crime esclarecida, a Polícia continua a investigação para definir se houve mandante ou outros envolvidos ou se a versão até agora apresentada é condizente com as provas colhidas.

O principal executor do crime está sendo indiciado por latrocínio e corrupção de menores.

Fonte: PC-RO

Print Friendly, PDF & Email

Views: 52

Topclic

Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Next Post

CGU, Receita e Polícia Federal deflagram Operação no Pará!

qui jun 18 , 2020
A Polícia Federal, a Receita Federal […]

Compartilhe e ajude o site

Translate »