Piada pronta: Haddad diz buscar apoio americano para solução da crise da Argentina.

 Em encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou as preocupações do Brasil com a crise econômica na Argentina. Segundo ele,  Lula da Silva acredita que a solução para o país passa pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
“A Argentina é um país muito importante no mundo e particularmente na América do Sul. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem juntos nesse apoio, é possível pode facilitar muito as coisas”, disse Haddad, em conversa com jornalistas. “O presidente Lula virá na próxima semana com a mesma preocupação, eu estou antecipando aquilo que ele próprio, de viva-voz, vai trazer sobre Argentina”, acrescentou Haddad.
Segundo o ministro, a secretária Janet se comprometeu a analisar as considerações do Brasil sobre o apoio ao país sul-americano.
Os dois tiveram uma reunião bilateral, nesta quinta-feira (11), no Japão, onde participam da reunião de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Haddad participa do evento como convidado, assim como representantes de outros países emergentes como Indonésia e Índia.
A convite do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também irá ao Japão participar do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, em Hiroshima, nos dias 20 e 21 de maio. Na ocasião, acontecem as reuniões de alto nível do grupo, com a participação dos presidentes dos países.
No último dia 2 de maio, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, esteve em Brasília para conversar com Lula. Na ocasião, o brasileiro prometeu articular junto ao Brics (bloco econômico integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e ao FMI para socorrer o país vizinho. Segundo Lula, é preciso fazer com que o FMI “tire a faca do pescoço da Argentina”.
Maiores parceiros comerciais do Brasil na América do Sul, os argentinos enfrentam uma nova crise na economia, com desvalorização do peso – a moeda local –, perda do poder de compra e altos índices inflacionários. Em março, a inflação no país vizinho chegou a 104% ao ano. Uma seca histórica também está afetando as safras de grãos da Argentina, aprofundando a crise econômica e colocando em risco as metas acordadas pelo país com o FMI no pagamento das dívidas.

Desconhecimento da realidade argentina

Haddad mais uma vez perdeu a oportunidade de ficar calado e não proferir inverdades sobre a Economia argentina. O fato é que, a Argentina entrou numa crise profunda em todas as áreas, governos populistas destruíram a nação até aqui, perseguiu a classe produtiva, tributou demais as riquezas, impediu e sufocou qualquer forma de desenvolvimento, e de nada adianta dar ou emprestar  dinheiro para quem não faz seu dever de casa.
O mal dos governos de esquerda prolifera em razão da sua visão errada de Economia, qual seja, gastar mais do que arrecada, tributar demais, perseguir quem produz e afugentar investimos internos e externos.
O Brasil já está praticando essa política novamente no governo do PT.
Fernando Haddad deveria cuidar da Economia brasileira que está indo de mal a pior e se ainda não virou uma Venezuela ou Argentina porque herdou  do governo de Jair Bolsonaro uma Economia sólida e crescente, mas que já da sinais de fracassos com o fechamento de Empresas e demissões em massa.
Relações comerciais 
Ainda sobre o encontro com a secretária Janet Yellen, Haddad afirmou que ela deixou claro que os Estados Unidos não têm objeção aos acordos comerciais entre Brasil e China e à aproximação com o país asiático. “Eu manifestei nosso desejo de nos aproximarmos mais dos Estados Unidos”, disse. “E que devemos estar preocupados com mais integração das Américas”, acrescentou o ministro.
Pela manhã, no Japão, Haddad participou de um café da manhã com empresários, na Embaixada do Brasil em Tóquio. Sobre o encontro, destacou o interesse de empresas japonesas com filiais no Brasil sobre o ambiente de negócios para fortalecer investimentos, como a reforma tributária.
“Interessa demais aos investidores japoneses, por uma série de problemas complexos que serão simplificados pela reforma, como também as exportações brasileiras para o Japão. Nós temos que manter a nossa cota parte aqui no mercado japonês e o acordo Mercosul-Japão está na ordem do dia para os empresários japoneses que se interessam por esse acordo e querem que o governo japonês tenha um olhar particular, um olhar interessado para as exportações vindas do Brasil para cá”, disse Haddad.
Agenda
Amanhã dia 12 de Maio de 2023, o ministro conversa com o economista Joseph Stiglitz sobre a política industrial verde. Na agenda, o também estão previstas reuniões bilaterais com a ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharama, com o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, e com a diretora Executiva do FMI, Kristalina Georgieva.
As atividades do G7 começam também nesta sexta-feira e Haddad tem presença confirmada em todas as sessões. O retorno para o Brasil está previsto para sábado dia 15 de Maio de 2023.
Post: G. Gomes
Informações: ebc 
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Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

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