As equipes de saúde que hoje recebem custeio mensal de R$ 10,6 mil passam a receber cerca de R$ 14 mil. A medida foi regulamentada pela Portaria n° 3.127, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa quinta-feira (19).
“É sempre prioridade do Ministério da Saúde a atenção às diversas populações vulneráveis. Sabemos que a população ribeirinha também passa por diversos sofrimentos que a gente, com esta medida, tenta mitigar”, destaca o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.
Atualmente, o Brasil possui 256 equipes de Saúde da Família Ribeirinha credenciadas pelo Ministério da Saúde. A previsão do impacto orçamentário com o aumento no repasse é de aproximadamente R$ 1,7 milhão ainda neste ano e R$ 6,7 milhões em 2021.
Direcionadas para o atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e do Pantanal Sul Mato-Grossense, essas equipes desempenham a maior parte das funções em unidades de saúde localizadas em comunidades onde o acesso se dá, na maioria das vezes, pelo rio, necessitando, assim, de embarcações para o deslocamento dos profissionais.
Post: G. Gomes
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