O Ministério do Turismo já distribuiu mais de 26 mil selos “Turismo Responsável, Limpo e Seguro”. Esse reconhecimento visual é conquistado por estabelecimentos que declaram assumir os protocolos contra a Covid-19. A medida é uma maneira de estimular a retomada do turismo no país, mas de maneira mais segura para quem viaja e para quem trabalha no setor.
Ao todo, 15 tipos de atividades turísticas podem fazer o requerimento do selo, como meios de hospedagem, parques temáticos, restaurantes, cafeterias, bares, centros de convenções, feiras, exposições e guias de turismo.
Além de termos, que são diferentes para cada tipo de atividade turística, um protocolo exclusivo para os turistas, baseado em medidas internacionais e validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve ser atendido e praticado dentro dos segmentos.
O ministro do Turismo, Gilson Machado, disse que o selo é uma garantia para os estabelecimentos que buscam a retomada dos negócios. “Isso quer dizer manutenção de emprego, isso quer dizer estímulo ao turista para viajar, para vir ao nosso país. Para viajar entre um estado e outro, para viajar em torno de sua própria cidade, com segurança sanitária.”
Entre os segmentos com maior adesão ao selo, estão as agências de turismo, que somaram 7.971 reconhecimentos. Já o estado que apresentou maior número de certificações foi São Paulo, com 5.045 selos, seguido do Rio de Janeiro, com 3.910, e de Minas Gerais, que contabilizou 2.232 selos.
Para Roberto Gracioso, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH/SP), o selo é a principal forma de padronizar a qualidade dos serviços hoteleiros no país. “Esse selo ajuda os hotéis a validarem as suas ações, no sentido de padronizar os seus procedimentos e suas operações, de acordo com todas as normas as quais proporcionam segurança para o hóspede.”
“O selo do turismo é importante porque ele ajuda o hóspede, ajuda os hotéis, a ter um norte, a ter um procedimento correto. Os hotéis que possuem esse selo, o turista pode visitar sem medo, porque eles estão totalmente seguros e em condições de receber e prestar um bom serviço”, reforçou Roberto Gracioso.
Rosangela Elias, responsável por uma pousada em Pirenópolis (GO), tem o selo logo na entrada do estabelecimento. Ela contou que todos os procedimentos, como utilização de máscaras e álcool em gel, são informados logo na chegada do turista. Além disso, os funcionários passaram por treinamentos e usam equipamentos de proteção. “Aqui, o cliente chega é já é informado do distanciamento mínimo de dois metros e outras medidas”, informou. Ela comentou sobre a importância do selo. “Dá uma garantia e mostra nossa preocupação em relação a esses cuidados que temos que ter com os clientes”.
Para solicitar o selo, o estabelecimento precisa apresentar situação regular no cadastro de prestadores de serviços turísticos (Cadastur).
Após se regularizar, é preciso acessar o site do Selo Turismo Responsável, ler as orientações e declarar atender aos pré-requisitos determinados. Após esses passos, o interessado é encaminhado para uma área do site onde pode fazer o download do selo para impressão.
Para utilizar o selo em local físico, o empreendedor deve colocá-lo em local de fácil visualização do cliente. O estabelecimento pode oferecer um QR Code para que os turistas verifiquem quais são as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional.
O ministro Gilson Machado destacou que esse controle é pioneiro. “Somos exemplo para o mundo. O Brasil sempre está na vanguarda, o Brasil está fazendo o dever de casa e o Brasil está sendo exemplo para o mundo”, afirmou.
Acesse o site do Selo Turismo Responsável
Informações: Ministério do Turismo
Post: G. Gomes
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