O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,37% em setembro deste ano. É a primeira alta de preços do indicador desde março deste ano diz a midia do governo. Em agosto deste ano, havia sido apurada uma deflação (queda de preço) de 0,14%. Em setembro de 2022, a deflação havia sido de 0,95%.
Mesmo com a inflação de setembro, o indicador, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula taxas de deflação de 4,93% neste ano e de 5,97% em 12 meses.
Segundo o coordenador de Índices de Preços da FGV, André Braz, os índices de preços ao produtor e ao consumidor foram afetados fortemente pelo aumento dos preços dos combustíveis, ocorrido em 16 de agosto.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede o atacado, teve inflação de 0,41% em setembro, ante o -0,17% do mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, passou de -0,19% em agosto para 0,27% em setembro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,24%, a mesma taxa do mês anterior.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela alta no grupo de Transporte, com aumento no preço da gasolina, que subiu 7,97% no mês, e do óleo diesel (21,28%). No período, a Petrobras reajustou os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras.
Grupos com maiores altas no IPCA 15
Segundo o economista e especialista em educação financeira da Suno, Guilherme Almeida, no contexto regional, o aumento da inflação da RMBH foi influenciado por três dos nove grupos pesquisados pelo IBGE. No período, foi verificada variação positiva da inflação de 0,61% no grupo de Vestuário, de 0,10% no grupo de Saúde e Cuidados Pessoais e de 2,77% no grupo de transportes.
Post: G. Gomes
Informações: FGV/IGP-M
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