A Pré-Sal Petróleo, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia, realizou leilão para comercializar mais de 55 milhões de barris de petróleo dos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero. A Petrobras arrematou todos os lotes leiloados na B3, antiga Bolsa de Valores, de São Paulo.
A maior carga comercializada é a da Área de Desenvolvimento de Mero. Na sequência, estão os lotes do excedente da Cessão Onerosa de Búzios, de Tupi e Sapinhoá. Para o certame, seis empresas estavam habilitadas a participar, mas apenas três apresentaram lances durante o leilão, a Petrobras, TotalEnergies e CNODC.
Os contratos de comercialização e produção têm vigência de três anos e devem gerar no período cerca de R$ 25 bilhões de reais. “Eu, representando aqui o Governo Federal e a PPSA [Pré-Sal Petróleo] fico muito feliz com o resultado do certame, todos esses ativos, tendo sido saídos na primeira etapa, com ágio, representam um excelente resultado para o Brasil, principalmente para a sociedade brasileira, a nível dos resultados que isso representa”, destacou o diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo, José Eduardo Vinhaes Gerk.
A previsão é que os quatro contratos entre a União e a Petrobras sejam assinados em até três semanas.
Produção de petróleo
De acordo com dados apresentados pelo diretor-presidente da PPSA, de 2022 até 2031 a produção de petróleo na camada pré-sal brasileira deve atingir a marca de 8,2 bilhões de barris de óleo equivalente acumulados, desse total 1,5 bilhão são da União.
“Temos uma previsão de comercialização de óleo da União até 2031 de 1.5 bilhão de barris. Hoje estamos aqui licitando 55 milhões. Há muito por vir”, completou o diretor-presidente da PPSA em seu discurso.
A Pré-Sal Petróleo estima arrecadar cerca de US$ 116 bilhões, entre 2022 e 2031, com a comercialização de barris de petróleo que a União terá direito nos contratos de Partilha de Produção.
Post: G. Gomes
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