Estímulo à venda de automóveis leva setor a recorde histórico. Programa será encerrado por não ter exito. Pura armadilha.

 Anunciado no início de junho, o programa de estímulo à aquisição de veículos de até R$ 120 mil, por meio de crédito tributário, chegou ao fim levando a indústria automotiva a um recorde de toda a sua história no Brasil. Em um único dia, o 30 daquele mês, foram emplacados 27 mil veículos de um conjunto de 190 mil em todo o período. É o maior valor já registrado na série histórica do setor, segundo a Anfavea Foram vendidos 125 mil veículos no período do programa.
Tivemos um programa focado, limitado no tempo durante um período, tendo em vista a gravidade da situação”
É a falácia de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
Em entrevista coletiva no fim da manhã de sexta-feira (7/7/2023), o vice-presidente Geraldo Alckmin fez balanço positivo do programa gestado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do qual também é titular. Ele apontou outros dados que atestam o sucesso das medidas de estímulo a um segmento que representa 20% da indústria manufatureira, responde por 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos no país, mas trabalha com ociosidade de 50% em função da dificuldade de crédito decorrente dos juros altos.
“Tivemos um programa focado, limitado no tempo durante um período, tendo em vista a gravidade da situação”, afirmou. Na comparação com maio, quando foram vendidas 166 mil unidades de veículos leves, houve aumento de 14,2% nas vendas, alcançando 190 mil unidades, das quais 95 mil foram veículos de até R$ 120 mil adquiridos por pessoas físicas. Na comparação com junho do ano passado, a alta foi de 14,7%. Um modelo específico teve alta de 236% nas vendas.
 O que o governo não te conta
O que Geraldo Alckmin não te conta é que, os pátios das Montadoras de veículo estão abarrotados de veículos prontos para e entrega aos consumidores, os pátios das Autorizada estão cheios de veículos e os pátios das revendedoras de veículo usados também estão lotados de veículos esperando os compradores que não vem.Esse Programa não poderia nunca dar certo uma vez que o tal carro popular tem preços acima de 60 mil reais, isso não é carro popular. Isso é populismo desse governo que até agora só fez prejudicar a indústria, o comércio e toda classe produtiva.
“Em um tempo, todo mundo comprava financiado. Hoje, 70% da venda de carro é à vista.
Quem não tem dinheiro para comprar à vista, acaba não comprando. Estamos otimistas de que a taxa Selic vai cair e isso vai se resolver”, disse o vice-presidente, destacando que o crédito tributário como solução para estimular o setor automotivo foi positivo porque reduziu os impostos e aliviou a população.

Segundo ele, apenas para pessoas físicas, foram oferecidos R$ 500 milhões em créditos tributários. Incluindo pessoas jurídicas, o montante chegou a R$ 800 milhões.Quem comprou carro novo, foram os ricos e não a classe média  e nem os pobres.

SUSTENTABILIDADE – Os descontos, diretamente vinculados ao cálculo do crédito tributários, variam de 1,6% a 11,6%, ou redução de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço final dos veículos. Na ponta, com benefícios extras oferecidos por montadoras e concessionárias, os descontos chegaram a 21%, segundo o vice-presidente. De acordo com ele, o mercado de usados também foi impactado, com redução de preços por causa da alteração nos valores dos modelos zero quilômetro. Que em nada baixa os preços pois tem o gastos como impostos e emplacamentos.
O programa envolveu nove montadoras e 117 modelos e versões de veículos. Os percentuais de desconto decorreram de cálculos que consideravam os critérios social, ambiental e densidade industrial. Os descontos maiores eram aplicados a veículos com menor preço, mais sustentabilidade e maior conteúdo nacional.Ou seja, é tão restritivo que em nada contribui.
ÔNIBUS E CAMINHÕES – O programa acabou para veículos leves, mas segue em vigor para veículos pesados, com objetivo de renovar a frota e tirar de circulação ônibus e caminhões antigos que poluem mais e são menos seguros.Outra mentira do governo que quer forçar donos de camainhões e ônibus a venderam seus carros baratos e comprarem carros por verdadeira fortunas cada veículo

Alckmin contou que houve uma queda significativa nas vendas de caminhões e ônibus por causa da alta de preço de 15% a 20%, decorrente da mudança de tecnologia do motor, que, por exigência do Conama, passou de Euro 5 para Euro 6.  Nesse caso, o crédito tributário varia de R$ 33 mil a R$ 99 mil com a exigência de que os veículos antigos, com mais de 20 anos, sejam retirados de circulação e destinados a sucata e reciclagem. Significa dizer que o governo que é atender a Agenda 2030.Um exemplo você ter um caminhãode 80 mil reais  que é em conservado e cumpre todas as exigências ambientais, se desfaz dele e compra uma caminhão de 800 mil reais. Isso é uma ARMADILHA DO GOVERNO!

Já foram disponibilizados R$ 100 milhões para caminhões e R$ 140 milhões para ônibus. Segundo o vice-presidente, o movimento mais lento é em função da demora na burocracia para dar baixa nos veículos que são retirados de circulação. O crédito só é liberado após a baixa. “Já conversamos com o Denatran, que vai conversar com os Detrans para agilizar o processo. Ônibus velhos poluem muito. Tem a questão ambiental e tem também a segurança”.
REFORMA TRIBUTÁRIA – Na conversa com os jornalistas, o vice-presidente disse que a aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados na noite de quinta-feira (6/7/2023) foi o primeiro passo para o Brasil sair do que chama de manicômio tributário.
Essa Reforma T%ributária votada de maneira ilegítima e contra regimental, só aprovou medidas para beneficiar os ricos e quem nada faz e prejudicas a classe trabalhadora. O governo teta vender a idéia de que a Reforma foi boa para todos o que é uma grande mentira, na verdade nela está contida um grande projeto de Dominação.
“É extremamente importante. Uma demonstração de uma agenda positiva da Câmara Federal. Uma agenda extremamente significativa. Durante toda a campanha eleitoral, destacamos que o Brasil precisa ter uma agenda de competitividade. Um dos primeiros itens dessa agenda são os impostos. Um sistema que desonere o investimento, desonere a exportação, diminua a judicialização, simplifique e reduza o Custo Brasil”.
Post: G. Gomes
Informações: governo lula
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Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

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