O Pix, sistema de pagamentos do Banco Central, bateu novo recorde, na última terça-feira dia 20 de Dezembro de 2022, com 104,1 milhões de operações realizadas em um único dia. O recorde anterior havia sido em 30 de novembro de 2022, com 99,4 milhões de transações. O alcance da nova marca coincidiu com a data limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário.
Com o Pix, os usuários podem fazer transações financeiras de forma instantânea a qualquer hora, sete dias por semana, utilizando um celular, um tablet ou um computador, com os recursos disponíveis para o recebedor em tempo real. Ou seja, é um jeito mais fácil de receber, pagar ou transferir o dinheiro. A ferramenta é segura, já que todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida.
No mês de novembro, um levantamento da Associação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em números do Banco Central, apontou que o Pix é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Desde 16 de novembro de 2020, data em que a ferramenta começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro deste ano foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional e a movimentação chegou a R$ 12,9 trilhões.
A eficiência e grande aceitação popular do Pix foi percebida no primeiro mês de funcionamento da ferramenta ao ultrapassar as transações feitas com DOC (Documento de Crédito). Em janeiro de 2021, o sistema de pagamento superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de operações feitas com boletos. Já no mês seguinte, em maio, o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.
A ferramenta é, também, uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e diminuir os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano.
Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, em seguida vêm as chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.
Post: G. Gomes
Informações: Febraban
Informações: Febraban
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