A expansão da malha aérea no estado do Amazonas, anunciada pela Azul Linhas Aéreas nesta quinta-feira dia 10 de Junho de 2021, vai ao encontro da política de investimentos em aeroportos regionais conduzida pelo Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e da Infraero. Ainda mais em uma região de grandes dimensões como a região amazônica, recortada por rios, com difíceis acessos e muito dependente da navegação.
No total, a companhia terá 15 destinos no Amazonas. Além dos quatro municípios que já recebem voos regularmente, serão atendidos oito destinos no estado:
- Eirunepé
- Barcelos
- Apuí,
- Itacoatiara
- Humaitá
- Borba
- Novo Aripuanã
- São Gabriel da Cachoeira – o primeiro a entrar em operação, a partir de agosto.
Ainda haverá a reativação de outros três:
- Coari.
- Lábrea .
- Maués.
“Essa é uma iniciativa que casa com a dinâmica da nossa economia, cada vez mais voltada para o norte do Brasil”, avaliou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “A gente está falando de levar a aviação para o interior, de democratizar o serviço de aviação, de conectar as pessoas que lá naquela região dependem muito do serviço de transporte aéreo. Essas pessoas vão se conectar ao Brasil e ao mundo e o mundo vai se conectar com a Amazônia.”
Desde 2019, o Governo Federal já investiu mais de R$ 1,4 bilhão no incremento da aviação regional por todo o Brasil, seja por meio de projetos, compra de equipamentos de navegação aérea ou revitalização dos aeroportos, nas cinco regiões do país. Só no Amazonas, foram cerca de R$ 200 milhões de investimentos.
Além disso, o Governo Federal trabalha para a desestatização de aeroportos regionais por meio de parcerias público-privada (PPP). Um projeto-piloto está em fase inicial justamente voltado para o Amazonas, propondo a concessão de oito aeroportos: Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués, com investimentos previstos de R$ 380 milhões.
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