Como vem ocorrendo nos últimos meses, outubro registra mais um patamar inédito na história dos programas de transferência de renda do país. Neste mês, o Auxílio Brasil será pago a 21,13 milhões de famílias. O investimento para o repasse mínimo de R$ 600 será de R$ 12,8 bilhões. O valor médio, que inclui os benefícios complementares, ficou em R$ 609,65 por residência.
Em comparação com setembro, quando 20,65 milhões de famílias foram contempladas com o Auxílio Brasil, a alta é de 2,3% neste mês, o que corresponde a mais 480 mil famílias recebendo o benefício.
Além do Auxílio Brasil, também será pago mais uma parcela do Auxílio Gás em outubro. O benefício bimestral equivale ao valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Em agosto, 5,6 milhões de famílias foram contempladas, agora serão 5,98 milhões.
Neste mês, o calendário de pagamento foi antecipado e terá início nesta terça-feira (11/10) para quem tem Número de Identificação Social (NIS) com final 1. As transferências seguirão de forma escalonada, como ocorre normalmente, até o dia 25. Nesta data receberão os contemplados pelo programa com final do NIS 0 (confira o calendário completo abaixo).
Na divisão por regiões, o Nordeste segue sendo a que concentra o maior número de famílias atendidas. São 9,75 milhões. Na sequência aparecem o Sudeste (6,28 milhões), o Norte (2,54 milhões), o Sul (1,42 milhão) e o Centro-Oeste (1,12 milhão).
Já no corte por Unidades Federativas, a Bahia é o estado com maior abrangência de contemplados. São 2,58 milhões de famílias. São Paulo é o outro estado que ultrapassa dois milhões de beneficiários. São 2,56 lares paulistas que recebem o Auxílio Brasil em outubro.
A lista de estados com mais de um milhão de contemplados segue com: Rio de Janeiro (1,78 milhão), Pernambuco (1,68 milhão), Minas Gerais (1,63 milhão), Ceará (1,48 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,22 milhão).
O programa
O Auxílio Brasil é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais.
A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.
Post: G. Gomes
Com informações do Ministério da Cidadania
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