A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na sexta-feira dia 22 de Janeiro de 2021), a autorização temporária do segundo pedido para uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan; e, anteriormente, da vacina Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além do primeiro pedido da CoronaVac.
O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, concedeu entrevista à nossa equipe e explicou as principais diferenças entre os processos de aprovação da vacina, o uso emergencial e a vacinação em massa da população.
Fazemos a verificação se todos os documentos necessários estão presentes, como se fosse uma triagem, por assim dizer, e, a partir daí, temos o diálogo com quem fez o pedido para que informações adicionais eventualmente necessárias sejam fornecidas. É importante frisar que foi um recorde mundial de análise de dois protocolos de vacina em apenas 9 dias. Nenhum outro país do mundo bateu essa marca.
O uso emergencial é destinado a uma população restrita de pessoas a serem vacinadas. Por quê? Porque os estudos dessa vacina estão numa fase realmente avançada, numa fase final, mas ainda não estão concluídos. Nessas fases finais, bem perto de acabar, nós já temos informações robustas, por exemplo, da segurança, temos informações da qualidade desse produtor, deste desenvolvedor, e eventualmente, algumas informações ainda podem estar faltando na parte da eficácia.
Post: G. Gomes
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