As investigações restaram comprovados que C.S.S. era convivente de Lielma (38 anos), com a qual possui uma filha de 10 anos de idade. Ele agredia e ameaçava a ex-mulher, filha e os filhos de Lielma de relacionamento anterior. C.S.S. não permitia que ela saísse desacompanhada dele, sequer para visitar familiares.
Lielma contou aos policiais que, em uma certa ocasião, C.S.S. a trancou em um quarto enquanto procurava uma faca para matá-la. Não encontrou a faca e veio para o quarto, quando desferiu violentos e repetidos socos em sua cabeça. A violência dos golpes causava tanta dor que ficou vários dias sem sequer poder pentear os cabelos.
Lielma vivia com medo e esclareceu que decidiu procurar a Polícia quando descobriu que C.S.S. a traía com a mulher de um amigo do casal. A partir daí, ela procurou a Polícia e registrou ocorrência. O delegado da Delegacia da Mulher instaurou o inquérito e solicitou a medida protetiva, porém, C.S.S. não respeitava as restrições e continuava praticando toda sorte de perseguições, ofensas e humilhações que podia contra ela.
O C.S.S. passou a andar pela casa à noite, afiando facas e com vidros de álcool, dizendo que ia matar todos queimados. As crianças ficavam aterrorizadas. A situação atingiu o ponto dele a expulsar de casa com as crianças, de forma que ela foi morar de aluguel. Apesar disso, a violência não cessava.
Ela vigiava a casa constantemente, ameaçando, inclusive com envio de mensagens pelo celular de uma das crianças. Lielma, C.S.S. e Guilherme trabalhavam num mesmo frigorífico. Guilherme era amigo de infância de Lielma e também se tornou amigo de C.S.S. Todavia, o ciúme doentio dele fez gerou o desentendimento com Guilherme.
Informações: PC-RO
Post: G. Gomes
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