Desenvolver a economia sustentável da Amazônia e do Cerrado. É o que prevê uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O projeto contará com recursos federais de R$ 2 milhões para promover a estruturação, o fortalecimento e o aprimoramento de 11 cadeias produtivas do Brasil, como a do açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, piaçava, mandioca, mel de abelhas nativas e baunilhas.
A ideia, como explicou o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, é levar tecnologias inovadoras desenvolvidas pela Embrapa.
Cerca de 21,6 mil pessoas serão beneficiadas. “Esses ribeirinhos e extrativistas certamente melhorarão sua produtividade, receberão tecnologias inovadoras da Embrapa, num grande esforço que o Ministério da Agricultura tem feito para desenvolver a bioeconomia dos biomas brasileiros”, acrescentou Fernando Schwanke.
Segundo a diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Regina Martin, a proposta é ampliar a participação dos agricultores familiares, dos povos e comunidades tradicionais e extrativistas em arranjos produtivos que aliam a produção sustentável à adequação às normas sanitárias e geração de renda aos produtores.
Bioeconomia é um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos. O objetivo é oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis.
A bioeconomia é tema de importância central no mundo cada vez mais pautado pela busca do desenvolvimento sustentável e alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas.
Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos.
Post: G. Gomes
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