Levar mais tecnologia para o campo. Com esse objetivo foi lançado, nesta quinta-feira (8), o Ater Digital, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A iniciativa vai oferecer novas ferramentas de assistência técnica digital aos agricultores.
Na prática, o programa foi criado para trazer serviços mais modernos ao setor, por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação; garantir agilidade e acesso mais rápido aos conhecimentos sobre produção agrícola, pesquisas de extensão rural e assistência técnica; e incentivar a produtividade e competitividade da agricultura brasileira.
Para isso, o Ministério da Agricultura vai destinar, num primeiro momento, R$ 40 milhões. Devem ser beneficiados, inicialmente, cerca de 100 mil agricultores.
Segundo a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, o Ater Digital vai ajudar o Governo Federal a levar políticas públicas ao pequeno produtor.
“O Ater Digital será muito importante para tudo que a gente vem pensando em fazer. Como chegar lá no pequeno produtor, levar a ele tecnologia, fazer com que ele melhore de vida, principalmente, que tenha renda, e possa entrar, cada vez mais rápido, na era digital”, disse a ministra, ao lançar o programa.
De acordo com o Censo IBGE Agropecuário, de 2017, somente 1 em cada 5 (18,2%) dos agricultores familiares brasileiros possuíam algum acesso aos serviços de assistência técnica. A maior parte desses produtores, na região Sul do pais (49%). Já na região Norte e Nordeste, esse número é de, respectivamente, 9% e 7%.
Com o Ater Digital, a meta para 2030, segundo o Ministério da Agricultura, é chegar a 50% desses agricultores atendidos por serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural.
O programa será implantado em parceria com as Assistências Técnicas e Extensão Rural (Emater) do país e empresas privadas de agronegócio.
Ater Digital – cinco pilares
O programa Ater Digital vai se basear em cinco pilares estratégicos:
- Organização e intercâmbio de informações e conhecimentos, em parceria, por exemplo, com a Embrapa e as universidades.
- Modernização da infraestrutura de tecnologia de Informação.
- Compartilhamento de sistemas aplicativos entre Estados e associações.
- Capacitação dos extensionistas, para que possam ter o novo perfil profissional tecnológico.
- Organização de informação e gestão tecnológica.
Post: G. Gomes
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