Os eleitores venezuelanos “aprovaram”, em referendo nesse domingo dia 3 de Dezembro de 2023, a invasão do território de Essequibo e transforma-lo em um estado da Venezuela. A região pertence oficialmente à Guiana desde 1899, mas é ambicionada pela nação vizinha.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, 10,5 milhões de eleitores participaram do referendo, dos quais 95,93% aceitaram invadir oficialmente Essequibo ao mapa do país e conceder cidadania e documento de identidade aos mais de 120 mil guianenses que vivem no território. Apenas 4,07% discordaram da proposta.
Essa foi a última das cinco perguntas feitas pelo referendo nacional. Nenhuma delas, segundo o CNE, teve menos de 95% de aprovação, de acordo com o conselho.
A primeira pergunta, sobre rechaçar, por todos os meios legais, a atual fronteira entre os dois países, teve 97,83% de aprovação segundo o governo do ditador Maduro. A segunda, sobre reconhecer o Acordo de Genebra, de 1966, como único instrumento para resolver a controvérsia, recebeu apoio de 98,11%.A terceira, sobre não reconhecer a jurisdição da Corte Internacional de Justiça, em Haia, como definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), para resolver a questão, foi a que teve menos aprovação: 95,4%.
Na quarta pergunta, sobre opor-se, por todos os meios legais, ao uso dos recursos do mar pela Guiana enquanto a questão da fronteira não for definitivamente resolvida, recebeu o “sim” de 95,94%.
“Foi uma grande jornada eleitoral histórica de consulta, que coroa uma vitória esplendorosa com cinco respostas contundentes do povo nobre que reafirma que a Guiana Essequiba é da Venezuela. Sim pela paz, sim pelo respeito à soberania, sim ao diálogo, sim à nossa luta histórica e sim à pátria independente”, escreveu o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, em suas redes sociais.
A Guiana considera o referendo “provocativo, ilegal, inválido e sem efeito legal internacional” e afirma que não tem dúvidas sobre a validade do Laudo Arbitral de 1899, que estabeleceu a atual fronteira entre os dois países.
Os Tribunais internacionais proibiram Maduro fazer Referendo, uma vez que esse Território é foi reconhecido pela Onu a muito tempo atrás, inclusive com a concordância da Venezuela, agora Maduro sabendo que existem reservas gigantescas de petróleo e gás natural, que invadir e incorporar a área de Essequibo.
Sabe-se que a melhor rota para a Venezuela invadir as Guianas, passa pelo Brasil, que por sua vez já reforçou as Forças Armadas no local, e para complicar a vida do Brasil, basta que Lula autorize a invasão utilizando passagem pelo fronteira com esses países em conflitos. Teremos dias difíceis pelo visto,uma vez que Lula é amigo ideológico de Maduro.
Post: G. Gomes
Informações: ebc
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