O Brasil paralelo: Tráfico anuncia “novo imposto” de até R$ 300 a moradores e ameaça quem não pagar.

Rio de Janeiro – Numa carta endereçada a comerciantes e moradores do bairro Laranjal, em São Gonçalo, traficantes anunciaram o início da cobrança de uma “taxa de segurança” na região. A ordem, impressa em folhas de papel e colocadas em caixas de correio pelo bairro, é assinado pela facção criminosa que domina a localidade.

Segundo o aviso, a partir do próximo dia 20, cada morador do bairro será obrigado a pagar R$ 50 mensais. O valor cobrado de comerciantes é maior: R$ 300 por semana.

“Por anos, vocês vêm desfrutando do ritmo de tranquilidade que coloquei de não permitir roubos e agora chegou a hora de vocês retribuírem”, diz o comunicado. Os valores deverão ser entregues a um mototaxista, cuja identidade será informada aos moradores somente no dia do pagamento “para não haver fofoca”. Os traficantes também ameaçam quem “vazar” o conteúdo da carta: “haverá punição, que vai de madeiradas até mesmo a morte”.

No Laranjal, o tráfico já controla as vendas de gás e a instalação de pontos de internet nas casas. Mais de dez empresas que ofereciam serviços de internet a cabo na região já deixaram o local. Uma delas fez uma denúncia, por ofício, ao Ministério Público: “Criminosos obrigam os moradores a aderirem a planos de internet de uma operadora indicada, e impedem que empresas devidamente regularizadas atuem nessas regiões. Sabotam as redes de telecomunicações cortando cabos de fibra ótica, roubando caixas de emenda e ameaçam diretamente os funcionários das empresas”, alegou a firma de internet a cabo.

Um documento interno do 7º BPM (São Gonçalo) confirma o monopólio do tráfico em distribuição de internet e sinal de TV nas favelas dominadas pela maior facção do estado no município: “Foi constatado que verdadeiramente há a vinculação entre traficantes com a distribuição de internet, sinal de TV e também outras modalidades ilícitas”.

Moradores do bairro usaram as redes sociais para criticar as cobranças e a falta de ação da polícia para combater a prática: “Estamos desesperados. Está ficando a cada dia mais complicado morar neste lugar, como se já não bastasse os roubos agora os bandidos querem cobrar os moradores”.

Gás e internet “na boca”

Os avisos também fazem referência aos pagamentos por internet e gás, cujos valores devem ser “entregues pessoalmente na boca”. Um morador do bairro que está trabalhando em regime de home office durante a pandemia de coronavírus ficou sem internet por conta da ação dos bandidos e usou as redes sociais para reclamar: “Liguei para a central e me informaram que o tráfico havia proibido o funcionamento da empresa por que eles não aceitaram pagar para trabalhar na região. Isso é um absurdo. Será que as autoridades não vão tomar uma providência?”.

A cobrança de taxas de segurança, comum em áreas dominadas pela milícia, vem se espalhando em regiões sob controle do tráfico no estado. Como a globo revelou em Março, traficantes do Complexo da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte do Rio, passaram a cobrar uma taxa mensal de estabelecimentos comerciais do bairro.

Donos de estacionamentos no entorno da Avenida Ministro Edgard Romero têm que pagar R$ 4 mil por mês aos criminosos. Já o valor cobrado de cada loja da via chega a R$ 200. Segundo a PM, as cobranças foram determinadas por Walace de Brito Trindade, o Lacoste, chefe do tráfico da Serrinha. Comerciantes estimam em R$ 100 mil reais o valor mensal arrecadado pelos criminosos.

PEDIDO ACATADO PELO STF:

Lembrando que a alguns dias atrás, o STF acatou um pedido de um partido de esquerda, para que a Polícia não atue nas áreas do Rio de Janeiro como vinha fazendo, e se o fizer que tem que anunciar antes com antecedência, justificar a Missão, e comunicar a vários setores  da sociedade sobre a Incursão policial.

Isso tudo favorece ao chamado ESTADO PARALELO tudo com a anuência do Judiciário que se alinhou de vez com com os Partidos comunistas, pois se perdem na votação de Projetos no Congresso, basta entrar com a Ação no STF e tudo fica como eles querem.
Informações: Agência Extra

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Aeromodelista, fotografo, Das Ciências Sociais e pesquisador.

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