As vendas no comércio varejista subiram 1,8% na passagem de março para abril, a maior alta para o mês desde 2000, após queda de 1,1% em março. Com isso, o varejo ficou 0,9% acima do patamar pré-crise sanitária.
O setor acumula crescimento de 4,5% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira dia 08 de Junho de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%).
Outras variações positivas vieram dos setores de Tecidos, vestuário e calçados (13,8%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%); Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%); Combustíveis e lubrificantes (3,4%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) foi o único a ter retração frente ao mês anterior.
Na comparação com abril do ano passado, o volume de vendas no varejo cresceu 23,8%. É a segunda taxa positiva consecutiva nesse indicador. O comércio varejista ampliado registrou 41% de aumento, segundo crescimento consecutivo e o maior da série no indicador que confronta o resultado do mês com igual mês do ano anterior.
Em abril frente ao mês anterior, o comércio varejista cresceu em 21 das 27 Unidades da Federação. Entre os destaques estão Distrito Federal (19,6%), Rio Grande do Sul (14,9%) e Amapá (10,8%). Já Mato Grosso (-1,4%), Alagoas (-1,1%) e Sergipe (-0,8%) pressionaram negativamente. Espírito Santo e Roraima mostraram estabilidade (0%).
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