Nesta sexta-feira dia 04 de Junho de 2021, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que mantém a Huawei na lista de restrições comerciais do país, e expandiu para 59 o número de companhias de origens chinesas que estão impedidas de receber apoio de empresas ou investidores norte-americanos.
A administração de Joe Biden aparentemente não vai aliviar para a Huawei, algo esperado por muitos após a sucessão da presidência do republicano Donald Trump para o rival democrata no pleito.
A gigante chinesa sofreu forte repressão nos últimos anos e se viu forçada, inclusive, a lançar seu próprio sistema operacional, o HarmonyOS, para “sobreviver” com a impossibilidade de negociar com o Google em seus celulares. Isso deve ser repetir com o novo ocupante da Casa Branca, e a fabricante de smartphones continua inclusa na lista de restrições comerciais dos Estados Unidos.
Além da Huawei a lista inclui outras 58 empresas chinesas, e todas estão impedidas de receber investimento norte-americano sob o mesmo pretexto — o suposto risco de espionagem e o trabalho em conjunto com o governo chinês.
Na lista, destaca-se ainda outras empresas de tecnologias, como a HiVision — uma das maiores fornecedoras de sistemas de vigilância do mundo — e a fabricante de semicondutores SMIC.
Em relação ao bloqueio à HiVision, Joe Biden destaca, ainda, a suposta atuação da empresa em casos de repressão contra uigures (povo de origem turcomena) e as violações aos direitos humanos: “Acho que o uso da tecnologia de vigilância chinesa fora da RPC (República Popular da China) e o desenvolvimento ou uso da tecnologia de vigilância chinesa para facilitar a repressão ou graves violações dos direitos humanos constituem ameaças incomuns e extraordinárias.”
Além de Huawei, HiVision e SMIC, a lista de bloqueios mantém, ainda, algumas das principais operadoras de telefonia chinesas, como a China Mobile, a China Telecommunications e a China Unicom.
Vale lembrar que outra empresa que estava inclusa na lista de bloqueio de Donald Trump, no ano passado, era a Xiaomi. No entanto, a companhia conseguiu contornar a situação e escapou das restrições de Joe Biden no último mês de maio.
Fonte: CNN Business, TuttoAndroid
Post: G. Gomes
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