A nova unidade em Brasília, construída em parceria entre os governos Federal e distrital, deverá atender cerca de 200 mulheres vítimas de violência por dia. “A gente sabe que muitas mulheres serão abençoadas neste lugar, serão protegidas neste lugar”, afirmou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, os serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia serão inaugurados por etapas. A meta é que todos os cinco andares estejam em funcionamento até o segundo semestre deste ano. Neste primeiro momento, estarão em funcionamento os serviços de acolhimento, triagem, escuta qualificada e encaminhamento para os serviços especializados.
“Eu sei que o Distrito Federal será exemplo para o Brasil. Os números já estão mostrando a queda da violência contra a mulher no Distrito Federal. Mas isso é uma junção de forças, de todos nós. E é dessa forma que vamos conseguir. Todo mundo junto, de mãos dadas protegendo as mulheres do Distrito Federal. E eu sei que a gente está fazendo escola para o Brasil. Eu sonho que o Brasil seja o melhor país do mundo para se nascer mulher”, frisou Damares Alves.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, destacou que novas unidades como a de Brasília serão abertas em todo o país. Para isso, o Governo Federal reformulou recentemente o projeto que cria a Casa da Mulher Brasileira, permitindo a instalação de espaços desse tipo em municípios de pequeno porte, com custos mais acessíveis e estruturas menores que as existentes atualmente.
“A Casa da Mulher Brasileira é uma política, não é só um equipamento. Quando a mulher entrar lá, der o primeiro passo, ela já está inteiramente protegida. É assim que funciona a Casa da Mulher Brasileira. Um espaço em que a mulher é atendida de forma integral, desde o primeiro momento em que ela denunciar”, explicou a ministra.
A Casa da Mulher Brasileira é uma estratégia do Governo Federal para reduzir a violência contra a mulher. É um espaço que reúne, num mesmo local, diversos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. Lá, é possível ter acesso, por exemplo, a serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.
Na Casa da Mulher Brasileira, as mulheres também são incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica às mulheres, já que muitas dependem financeiramente do agressor.
Por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, é possível também fazer qualquer denúncia de violência contra a mulher. O serviço, gratuito e confidencial, tem por objetivo receber denúncias de violência e reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher.
Pelo número, também é possível receber orientações sobre os direitos da mulher e a legislação vigente. A central funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive fins de semana e feriados. Pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de outros países.
Via: ebc
Post: G. Gomes
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